Dez erros dos pais na alimentação dos filhos

Ig (com adaptações)

Com uma alta gama de alimentos industrializados sendo oferecida atualmente, os maus hábitos alimentares podem dar as caras mais cedo do que nunca – e talvez os pais nem percebam. Por isso, listamos os dez erros mais comuns cometidos pelos pais no que diz respeito à alimentação dos filhos. Leia abaixo e lembre-se que, a partir de agora, você já pode bolar um novo plano para quando a rúcula ou a abobrinha forem à mesa.

1.    Dê os nomes certos aos alimentos – Rúcula, alface, escarola, agrião, couve. São diversos vegetais de gostos diferentes, mas, na hora de mostrar para a criança, muitas mães colocam todos sob o mesmo rótulo, chamando-os simplesmente de “verdinho”. O erro leva a criança a descartar vários alimentos de uma vez só.
2. Respeite a rotina da criança – As crianças precisam ter horários regrados e a alimentação não foge desta regra. Mas é comum que, nos finais de semana, tudo fique fora de ordem e a coisa mude de figura. Se a criança almoçar dois dias mais tarde do que o usual, vai ser difícil fazer com que ela almoce novamente no horário correto na segunda-feira.

3. Não faça sempre a vontade da criança – Os pais precisam deixar claro que são eles que mandam na alimentação. Quando novos alimentos passam a ser sugeridos, a criança que ainda está acostumada com o leite muitas vezes vai resmungar e resistir à novidade. Nesta hora, a arma dos pais é a perseverança. Vale até mascarar alguns alimentos. Mas sem exageros.

4. Varie na apresentação dos alimentos – A criança precisa de uma alimentação equilibrada e balanceada. Para isso, às vezes é necessário colocar a cenoura que ela nunca quer junto com o arroz, por exemplo, para que comece a aceitar. Mas não pare por aí: se seu filho aceitou a cenoura preparada com o arroz, os pais podem partir para um sanduíche com cenoura ou um suflê de cenoura, por exemplo.

5. Não seja preguiçoso – O maior erro cometido pelos pais é alimentar os filhos com aquilo que é mais fácil de ser feito. O paladar da criança ainda está em formação e alimentá-la com salgadinhos, sanduíches e doces é um mau começo. Vai ser ainda mais difícil fazê-la comer bem no futuro, já que estará acostumada com os vilões.

6. Evite a compensação – É comum muitos pais se sentirem culpados por passarem bastante tempo fora de casa, mas encher as crianças de guloseimas ou levá-las a restaurantes de fast food não só não vai resolver o problema, como pode criar outros. Isso pode deixar a criança desinteressada por alimentos mais saudáveis, já que ela sabe que um prato de espinafre pode ser substituído por outro mais atraente.

7. Desligue a televisão – Pode parecer mais fácil colocar a criança para ver um desenho animado enquanto come, já que ela se distrai, mas a criança precisa conseguir sentir os sabores da comida, para não recusá-la posteriormente. A criança está aprendendo a mastigar nesta fase e distraí-la pode atrapalhar o processo.

8. Dê atenção aos detalhes – Ao tratar com as crianças, é preciso deixar tudo o mais atraente possível. Muitos pais pensam que não é necessário, mas colocar a mesa e fazer os pratos visualmente interessantes são atitudes que contam muito para seus filhos apreciarem o momento e a comida. “

9. Não force a alimentação – Os pais precisam aprender a aceitar a vontade dos filhos quando eles não querem comer. Ou seja, se a criança pedir um copo de leite em vez do jantar, com arroz, feijão, ovo e carne, não se deve atender ao pedido dela, mas tampouco forçá-la a comer. Se os pais dão o leite, ela irá repetir a atitude. Mas se você disser às 18 horas que é só aquele prato que tem, e permanecer firme, às 20 horas ela vai aceitar.

10. Dê o exemplo – Não adianta querer que seu filho tome um suco de couve enquanto, na frente dele, você toma refrigerante. A regra é simples: se os pais dizem às crianças para não consumir determinado alimento, mas, ao mesmo tempo, o consomem, é difícil manter uma linha de coerência e fazer com que os filhos se alimentem de forma saudável. Os pais precisam ser a referência das crianças e fazer pelo menos uma refeição por dia com os pequenos.

 

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